Em parceria com consagradas instituições de ensino e ciências, o Museu Ciência e Vida oferece ao seu público fascinantes exposições temporárias com diferentes atrações para todas as idades e interesses, combinando  informação, conhecimento e diversão. O Museu Ciência e Vida agrega às exposições diversas atividades artísticas e educacionais, construindo uma opção de lazer inteligente.

Todos a bordo! Uma viagem ao corpo humano

Imagine um passeio ao corpo humano. O primeiro passo, claro, seria reduzirmos nossos tamanhos até cabermos em um pequeníssimo submarino. Feito isso, podemos percorrer pelas veias e artérias, admirando incríveis paisagens: células, tecidos e órgãos!

Esta é a viagem que a exposição “Todos a bordo! Uma viagem ao corpo humano” traz para o Museu Ciência e Vida.
A exposição foi realizada a partir de peças da coleção “A célula ao alcance das mãos”, desenvolvida pelo Museu de Ciências Morfológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

As peças detalham o funcionamento do corpo humano e foram desenvolvidas pensando na inclusão de pessoas com baixa visão e cegas, desenhadas especialmente para a experiência tátil. As ameaças ao corpo também são exploradas na exposição. Através do jogo de cartas “Batalha de micróbios”; os tripulantes podem descobrir diferenças entre vírus e bactérias, por exemplo. Do nosso lado, vacinas e antibióticos são apresentados como formas de se proteger destas ameaças.

A exposição conta com apoio do CNPq.
Movimente-se

O que o inglês Isaac Newton, um dos pais da física moderna, e os atletas olímpicos têm em comum? Todos são tema da exposição Movimente-se! A física dos esportes, em cartaz no Museu Ciência e Vida, em Duque de Caxias. 

Utilizando cinco modalidades olímpicas e paraolímpicas como tema, a exposição leva os visitantes a conhecerem mais sobre as leis do movimento criadas por Newton e a perceberem como elas, e vários fenômenos relacionados, permeiam nosso cotidiano.

A exposição Movimente-se conta com 700 m2 divididos em duas áreas: o Estádio do Conhecimento e a Arena Olímpica. Na primeira, os visitantes se familiarizam com as três leis do movimento, também chamadas de leis de Newton, e como elas estão ligadas a feitos importantes em cinco esportes: atletismo, futebol, ginástica artística, natação e voleibol. Na segunda, as pessoas podem pôr em prática os conceitos com os quais tiveram contato no Estádio do Conhecimento por meio de várias atividades, desde corrida até uma partida de vôlei sentado, modalidade paraolímpica do esporte.

A interatividade é umas das marcas da exposição, que conta com aparelhos de atletismo, um jogo virtual com captura de movimentos que faz o visitante sentir-se como um nadador profissional e um dispositivo de realidade aumentada que simula objetos relacionados à exposição em três dimensões. Equipamentos que pertenceram a grandes nomes do esporte nacional, como Cesar Cielo e Sassá, compõem a cenografia. 

“Um dos lemas da exposição é mostrar que os craques esportivos, como os do futebol, não desafiam as leis da física. Muito pelo contrário: é o seu conhecimento intuitivo desses fenômenos que lhes permitem brilhar no campo, na quadra ou na piscina”, explica Mônica Dahmouche, diretora do museu e responsável pela concepção da Movimente-se.

A exposição, financiada pela Faperj, pode ser visitada de terça a sábado, das 9h às 17h, e domingos e feriados, das 13h às 17h. Grupos escolares podem agendar visita mediada pelo telefone (21) 2334-8476. A entrada é gratuita.

Dinossauro: Do Cretáceo à robótica
Existiram dinossauros no Brasil? Como eles viviam, o que comiam e como eles eram? Estas são algumas
questões que a exposição “Dinossauro – do Cretáceo à robótica” desvenda para o seu público. A mostra
traz réplica do dinossauro brasileiro, Uberabatitan riberoi e crocodilos da era do cretácio, além de fósseis
verdadeiros de peixes. O visitante também pode participar de oficinas, nas quais, de maneira lúdica, são
abordados assuntos que passam pela geologia, paleontologia, arqueologia e outras áreas de conhecimento.
A exposição “Dinossauro: Do Cretáceo à robótica” é uma realização do Museu Ciência e Vida com parceria
do Museu da Geodiversidade – UFRJ.
#Somos Todos Mata Atlântica

Uma das florestas com a maior biodiversidade do mundo, a Mata Atlântica é também a que possui o maior número de espécies ameaçadas do planeta. Para conhecer e conversar sobre esta realidade, o Museu Ciência e Vida preparou a exposição #SomosTodosMataAtlântica.

Nos painéis e vídeos, animais de nossa fauna são apresentados juntamente com a reflexão sobre o ecossistema. Recursos de acessibilidade, como audiodescrição e modelos táteis, são oferecidos ao público.

#SomosTodosMataAtlântica foi elaborada em parceria com a Ciência Hoje das Crianças e conta com o apoio da Faperj e CNPq.

 

Exposições encerradas

PELOS CAMINHOS DO SUS

A proposta da exposição “Pelos caminhos do SUS” do Museu da Vida Fiocruz, é envolver o visitante em um debate sobre os processos de desenvolvimento do Sistema Único de Saúde. Composta por 16 painéis, a mostra está dividida em quatro módulos e faz uso das linguagens urbanas, com elementos da construção civil e da arte de rua, em alusão a um sistema que segue em constante transformação.

A INDEPENDÊNCIA CABOCLA

AS PERIFERIAS E O BICENTENÁRIO – a mostra desenvolvida pelo Museu Vivo do São Bento possui painéis, peças expositivas, como máscaras africanas e cocares indígenas, e peças interativas, como instrumentos musicais e utensílios artesanais.

Luz ao alcance das mãos

O que alunos que possuem deficiências visuais conseguem de fato entender das aulas de física, sobretudo as aulas de óptica, que explica os fenômenos da luz?  Esta pergunta surgiu no Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (USP) em função de suas atividades de divulgação de ciência e resultou no desenvolvimento da exposição: “Luz ao alcance das mãos”. 

Maquetes e painéis tátil-visuais apresentam alguns conceitos a respeito da  luz através da experimentação manual. Para acompanhar a exposição, uma sessão de planetário, que aborda as constelações e suas sazonalidade, além dos diversos planetas do sistema solar, foi desenvolvida com os mesmos princípios.  O público poderá conhecer essa iniciativa a partir do dia 21 de maio, no Museu Ciência e Vida, em Duque de Caxias. A inauguração acontecerá às 11h.

A intenção da exposição, que comemora o ano internacional da luz, é proporcionar o ensino de conceitos físicos à diversidade de públicos, quebrando possíveis barreiras no processo de aprendizagem. Inovando na prática educativa, busca-se democratizar o acesso ao conhecimento. Além disso, o público que não possui deficiência visual pode usufruir da exposição.  Tendo à disposição o recurso de vendas, poderá vivenciar uma experiência sensorial, sentindo as peças com o tato, além de assistir a sessão de planetário convencional.

A exposição conta com mediação, facilitando o acesso e compreensão dos equipamentos, e marca a parceria entre o museu e o Grupo de Óptica, reconhecido pelas inúmeras pesquisas usando luz no laboratório para diversas aplicações, como pesquisa básica em física, tratamento e diagnóstico de doenças como o câncer. Grupos podem agendar visitação através do telefone (21) 2671-7797. A entrada é gratuita.

Do mangue ao mar

Para chamar a atenção sobre a importância de preservação dos manguezais e seu papel fundamental para a Baía de Guanabara, o Projeto Uçá traz um pouco do mangue para o museu mostrando que a Baía de Guanabara respira e pode ser salva.

O ecossistema – uma das fontes de biodiversidade da Baía, mesmo em meio de tanta poluição – é destaque na exposição “Do Mangue ao Mar – uma Baía de Guanabara que você nunca viu”, que será inaugurada no dia 1º de setembro, às 11h, no Museu Ciência e Vida, em Duque de Caxias.

Os visitantes, logo ao chegarem, terão a visão de como é esse berçário de vida da Baía de Guanabara através de uma imersão fotográfica. As fotos foram feitas durante trabalho de campo pela equipe técnica do Projeto Uçá, que conta com o importante patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental. “É um passeio que valerá para os adultos e para as crianças poderem entender um pouco desse ecossistema tão importante para a Baía de Guanabara,” diz Sabrina Sodré, Educadora Ambiental do Uçá.

Além da mostra de animais “in vitro” da Baía de Guanabara, a outra novidade da exposição é um tabuleiro gigante: um jogo interativo que ensinará para crianças práticas ecologicamente corretas. As peças do tabuleiro são as próprias crianças. A exposição também conta com mediadores devidamente capacitados para atuarem junto ao público. A visitação é gratuita, de terça à sábado, das 9h às 17h, e aos domingos e feriados, das 13h às 17h. Turmas podem agendar a visitação, que é mediada, através do telefone 2671-7797.

Sobre o Projeto Uçá – O Projeto, que tem o nome do Caranguejo Uçá que sobrevive no Mangue, já reflorestou 8,7 hectares de mangue e está trabalhando para reflorestar 9,0 hectares (90.000 m²) na Área de Proteção Ambiental ( Apa de Guapi-Mirim). O reflorestamento é feito através de parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, (ICMBio), além da Estação Ecológica da Guanabara. AS parcerias incluem ainda a Estação Ecológica de Carijós em Florianópolis (para educação ambiental naquela cidade) e Cooperativa Manguezal Fluminense, dentre outras. O Projeto Uçá também leva Educação Ambiental a escolas em oito município do entorno da Baia de Guanabara: Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Magé, Guapimirim, Cachoeiras de Macacu, Petrópolis e Teresópolis. Também atua com pesquisas de costões rochosos na Baía de Guanabara acompanhando o desenvolvimento das espécies.

Onde Tudo Começou: da Pré-História à História

A exposição “Onde Tudo Começou: da Pré-História à História” leva o público a um passeio arqueológico. A mostra será inaugurada no dia 12 de novembro, às 11h, no Museu Ciência e Vida, com a palestra “Biodiversidade e mudanças no clima do planeta” ministrada pelo professor Eduardo Barros, do Núcleo de Preservação Ambiental do Museu Nacional, da UFRJ. A entrada é gratuita.

 

Os visitantes encontrarão telas, painéis e réplicas de peças provenientes de vários estados brasileiros. Também poderão participar de atividades interativas e didáticas, como reprodução de pinturas rupestres e simulação de escavação arqueológica pré-histórica e histórica.

 

Além dessas atividades, o Museu abre a oportunidade dos professores agendarem turmas para o minicurso “Educação Patrimonial e Ambiental”, com a bióloga e arqueóloga Martha Locks, pesquisadora da UFRJ. Para registrar o interesse e agendar o minicurso, os professores devem ligar ao museu pelo telefone 2671-7797.

 

A exposição fica em cartaz até o final de janeiro e integra o Projeto Cultural “Onde Tudo Começou” (OTC), uma realização do Ministério da Cultura (MinC) em parceria institucional com o Museu Nacional.

 

Pioneiras da Ciência no Brasil

A história das mulheres que contribuíram para o desenvolvimento científico do país é o tema da exposição “Pioneiras da Ciência no Brasil”, que será aberta ao público no dia 30 de outubro, às 10h, no Museu Ciência e Vida. 

A inauguração contará com a presença de Eloisa Biasotto Mano, uma das cientistas de destaque da exposição, e de Ligia Rodrigues e Hildete Araújo, organizadoras do livro que inspirou a exposição, editado pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.

Ao contar a trajetória de vida dessas mulheres cientistas, a exposição pretende estimular a reflexão sobre a igualdade de gênero e desfazer preconceitos da sociedade. Na narrativa apresentada, é possível perceber que elas representam um contraponto a um histórico de exclusão das mulheres da pesquisa científica à época, superando barreiras culturais que afastavam a ideia da mulher como cientista. São, portanto, histórias de determinação, de pioneirismo e de superação.

A exposição é fruto de uma parceria entre a Fundação Cecierj, a Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado do Rio de Janeiro e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A entrada é gratuita e o agendamento de turmas para visitação pode ser realizado pelo telefone: 2671-7797.

A herança da Terra – salvar o planeta do Pequeno Príncipe

Quem nunca quis acompanhar o Pequeno Príncipe em suas viagens por tantos planetas? No dia 06 de novembro, às 11h, o Museu Ciência e Vida, a Aliança Francesa e Embaixada da França apresentam a exposição “A herança da Terra – salvar o planeta do Pequeno Príncipe”, realizada em parceria com a Fundação Antoine de Saint-Exupéry para a Juventude.

Os leitores que tanto se encantaram com a história podem, através do olhar do Pequeno Príncipe e de seu autor, refletir sobre o seu próprio planeta.

Para se aventurar na exposição, o público é convidado a despertar a criança que guarda em si. Isso porque a Companhia Noir sur Blanc fará visitas teatralizadas, trazendo os sonhos do Pequeno Príncipe para o Museu. A proposta é desbravar os mundos dos homens e do princepizinho através de textos, atos e reflexões de Saint-Exupéry, em uma experiência teatral e lúdica.

Concebida pelo escritor e historiador francês Jean Pierre Guéno, a exposição retrata as preocupações com o meio-ambiente que Saint-Exupéry, autor do Pequeno Príncipe, já demonstrava, de modo visionário, em sua época. Com fotografias da Terra e do Universo feitas pela NASA (Agência Espacial Americana), CNES (Centro Nacional de Estudos Espaciais do Governo francês) e ESA (Agência Espacial Europeia), e pelo renomado fotógrafo francês Yann Arthus-Bertrand, a exposição marca a atualidade da obra de Saint-Exupéry e enseja a reflexão sobre o destino do homem e da Terra. Essa relação, conforme o pensamento de Saint-Exupéry, é fundamental para uma harmonia, envolvendo questões urbanas, rurais, políticas e, inclusive, espirituais.

A exposição chega a Duque de Caxias depois de sua passagem de sucesso em Florianópolis. Ela foi editada na França por Jerôme Pecnard, a partir da concepção de Jean-Pierre Guéno, e financiada pelo Museu de Cartas e Manuscritos de Paris em prol da Fundação Antoine de Saint-Exupéry para a Juventude. A adaptação dos textos em português é de Mônica Cristina Corrêa (FASEJ, em Santa Catarina), com revisão de Cláudio Dutra (Marcca Comunicação). “A Herança da Terra” conta também com o apoio institucional da Fundação Cecierj (Fundação Centro de Ciências e Educação Superior à Distância do Estado do Rio de Janeiro) e da Faperj (Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro). A entrada é gratuita e oferece opção de agendamento com visitas teatralizadas.

IMAGENS DO CÉU ONTEM E HOJE

A exposição interativa desenvolvida pelo Museu de Astronomia e Ciências Afins-MAST, aborda a Astronomia da bandeira do Brasil. O conteúdo da exposição é distribuído em quatro módulos: “O Universo”, “Espectroscopia”, “Telescópios” e “Observando o céu e a astronomia na Bandeira do Brasil”. Cada módulo possui alguns experimentos interativos que tratam dos temas específicos de física e astronomia, além de maquetes e réplicas.

Floresta dos Sentidos

Voltada para o público infantil, a exposição ” Floresta dos Sentidos” desafia as crianças a encontrar diferentes espécies na mata ao descobrirem pistas escondidas no cenário, como uma caça ao tesouro. 

A interação com o cenário de floresta acontece por meio de um jogo de computador comandado por uma preguiça. 

Em meio à brincadeira, o público pode se encantar com a Caverna dos Sons e desvendar com suas próprias mãos os segredos escondidos no tronco do Toca-toca.

“Floresta dos Sentidos” é uma ferramenta lúdica para sensibilizar as crianças com relação à temáticas atuais que envolvem as florestas brasileiras, como a disputa por recursos entre espécies nativas e invasoras e o tráfico de aves e de informações para pesquisas.

Produzida pelo Museu da Vida/Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, com apoio da Faperj, a exposição está em cartaz no Museu Ciência e Vida de terça a domingo, de 9 às 17h

Agendamento escolar: tel: 2671 7797

Nós do Mundo

Mudanças climáticas, matrizes energéticas, consumismo, desigualdades sociais, desenvolvimento sustentável. Esses temas são essenciais para compreender a relação do homem com o meio ambiente na agenda contemporânea da política mundial. 

 

A exposição “Nós do Mundo”, em cartaz no Museu Ciência e Vida a partir do dia 10 de julho, aborda esse cenário por meio de imagens, áudio, vídeos e atividades interativas, com linguagem acessível para todas as idades.

 

Não apenas os problemas enfrentados pela sociedade, mas também as soluções já existentes para algumas dessas barreiras são apresentadas. Assim, a exposição ajuda a compreender a situação desequilibrada na atual relação de desenvolvimento com o meio ambiente, bem como a buscar por alternativas sustentáveis.

 

A exposição “Nós do mundo” foi idealizada pelo Museu da Vida em parceria com o Instituto de Arte Contemporânea e Jardim Botânico (Inhotim) e com a colaboração de Furnas. Ela também integrou a programação da Rio+20 – Conferência das Nações Unidas sobre envolvimento Sustentável.

O céu dos artistas

Desenvolvida com recursos do edital Apoio à Produção e Divulgação das Artes, da FAPERJ, e da Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro (Cederj/Cecierj), a exposição “O céu dos artistas” estará em cartaz no Museu Ciência e Vida, no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, com entrada gratuita e voltada para o público de todas as idades. Além de Noite estrelada, de Van Gogh, outros seis painéis apresentam a visão celeste segundo pintores: “O sol poente”, de Tarsila do Amaral; “Constelações: Despertar da manhã”, de Joan Miró; “Os amantes no céu de Veneza”, de Marc Chagall; “A queda de Ícaro”, de Henri Matisse; “Céu azul”de Wassily Kandinsky e “O Sol”de Edvard Munch. Há também atividades interativas que tematizam o céu.

Vias do Coração

A exposição “Vias do Coração” é uma realização conjunta entre o Museu da Vida/Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz e a Sanofi e já foi visitada por mais de 100 mil pessoas. Criada em 2008, a mostra integra o acervo do programa “Ciência Móvel – Vida e Saúde para Todos”, um museu de ciências itinerante desenvolvido pelo Museu da Vida/COC/Fundação Oswaldo Cruz e Fundação Cecierj.

Inspirada em modelos adotados por museus internacionais de ciências, a exposição tem formato compacto, linguagem acessível e comunica-se com toda a família. Vias do Coração combina conteúdo, jogos eletrônicos, atrações e atividades monitoradas para divulgar o conhecimento sobre o coração e estimular a prevenção das doenças cardiovasculares. Para atrair tanto o público jovem quanto a população adulta, a mostra foi estruturada em 10 estações de forma lúdica.

Nas estações periféricas, o visitante recebe informações sobre a anatomia e o funcionamento do coração, o sistema circulatório e os principais elementos constituintes do sangue. Ricamente ilustrado, o conteúdo é distribuído por painéis, terminais com testes multimídia, vídeos, bancadas de microscópios, além da apresentação de modelos anatômicos por monitores.

Durante o percurso, crianças e adultos podem se divertir calculando quantas vezes seu coração já bateu desde o nascimento ou conferir como se comporta a pressão arterial em várias situações do dia-a-dia. Os visitantes também poderão conferir no coração gigante, criado pelo escultor Gil Verx, que produz cenografia para teatro e efeitos especiais para o cinema há quase 30 anos, o som ampliado de batimentos cardíacos em diferentes frequências, cedidos pelo Museu de Ciência e Indústria de Chicago, e assistir a vídeos educativos da agência americana The Visual MD, especializada em escaneamento do corpo humano em 3D.

A estação central apresenta um dos maiores inimigos da saúde cardiovascular: a Hipertensão. Ilustrações criadas pela designer Mariana Manini retratam situações do dia a dia e chamam a atenção do público sobre a importância de se controlar a pressão arterial. Mesclando conceitos com algumas retrospectivas e curiosidades históricas, o objetivo é conferir ao conteúdo um tratamento mais humanizado.

Estação Diabetes

A Estação Diabetes compõe outra parte da mostra, abordando um importante fator de risco à saúde do coração. Composta de 3 módulos com informações sobre prevenção, controle e consequências do diabetes e dicas para melhorar a qualidade de vida do paciente, a estação ainda inédita na capital, também estreia 2 atrações: um modelo interativo mostra o impacto do diabetes no corpo humano e um prato gigante, também criado pelo escultor Gil Verx, com objetivo de orientar as crianças a compor refeições saudáveis e equilibradas.

Ao percorrer os painéis da Estação Diabetes, é possível entender as diferenças entre diabetes tipo 1 e tipo 2, saber o que é pré-diabetes ou hipoglicemia e por que é fundamental cuidar dos pés do paciente com diabetes. A alimentação e os exercícios são outros pontos importantes abordados na prevenção e no controle do diabetes.

A Estação Diabetes oferece ainda subsídios para entender como ocorre o processamento da glicose no organismo. Uma retrospectiva histórica mostra a importância da descoberta da insulina na medicina e na vida de milhões de pessoas em todo o mundo.

Evolução e Natureza Tropical

Venha conhecer a Exposição: “Evolução e Natureza Tropical”, no Museu Ciência e Vida, em Duque de Caxias. “O que se pode imaginar de mais delicioso, do que observar a natureza em sua forma mais grandiosa nas regiões dos trópicos”? A frase, escrita por Charles Darwin no Diário do Beagle em sua passagem pelo Rio de Janeiro, o fascínio exercido pela biodiversidade tropical sobre o naturalista.

Inspirados pela riqueza da flora e da fauna dos trópicos e, em especial, pela biodiversidade brasileira, os britânicos Charles Darwin e Alfred Wallace, após anos de observação e com base em estudos anteriores, formularam a teoria da evolução por seleção natural. Os dois naturalistas são os protagonistas da exposição “Evolução e natureza tropical”, organizada em 2010 pelo Museu da Vida/Fiocruz, que entra em cartaz no Museu Ciência e Vida, em Duque de Caxias (RJ) no dia 3 de julho de 2013, às 14h.

Na exposição, os visitantes podem seguir os caminhos percorridos por esses dois naturalistas até a formulação, independente e concomitante, da teoria da evolução. Ambos os cientistas – por diferentes meios – estiveram no Brasil no século 19. Darwin, no ano de 1932, passou quatro meses no Rio de Janeiro, tendo morado em Botafogo e visitado a região norte fluminense, bem como a ilha de Fernando de Noronha (PE) e Salvador (BA). Wallace permaneceu de 1848 a 1852 na Amazônia, onde mapeou o rio Negro.