A cidade do Rio de Janeiro vai sediar, entre os dias 10 e 16 de julho, a 18ª edição do Congresso da Rede Popularização da Ciência da América Latina e Caribe – RedPop, maior evento de divulgação científica da América Latina, que ocorrerá no Museu da Vida Fiocruz, em Manguinhos, com realização da Friocruz – Fundação Oswaldo Cruz. A Fundação Cecierj marcará presença com a apresentação de nove trabalhos desenvolvidos no âmbito da vice-presidência Científica, reunindo mais de 20 servidores do órgão, além de uma visita ao Museu Ciência e Vida e a Caravana da Ciência na Quinta da Boa Vista.

Na sexta-feira (14), o Congresso RedPOP vai oferecer seis roteiros de visitas a espaços culturais do Rio de Janeiro e um dos locais escolhidos é o Museu Ciência e Vida da Fundação Cecierj. A Visita começa às 14h e compõe o percurso 5, que inclui o Museu Vivo de São Bento, também localizado em Duque de Caxias.

A programação do RedPOP também inclui diversas atividades gratuitas na Quinta da Boa Vista, nos dias 15 e 16 de julho, com atrações científicas e artísticas tanto de participantes do evento, como de instituições parceiras.  A Caravana da Ciência levará seus experimentos científicos para o parque, no sábado (15), das 9h às 16h, e o público contará com a exposição dos monitores.

O  tema deste ano é “Vozes Diversas: diálogo entre saberes e inclusão na popularização da ciência” e mostrará a importância das diferentes culturas, perspectivas e contextos para o campo da popularização e divulgação da ciência no mundo.

Confira a programação da Fundação Cecierj no Congresso da Rede Popularização da Ciência da América Latina e Caribe

  • “Museu de ciência como espaço de lazer cultural na Baixada Fluminense” em que os autores, Monica Dahmouche, Simone Pinto, Amanda Silva e Vinicius Valentino, abordam as oficinas de férias voltadas para o público infantil e o espaço como opção de lazer na região (11, às 10h50, sala 308 CDHS);
  •  “Uma voz para ser vista, mas que não é necessariamente ouvida – O público surdo no Museu Ciência e Vida”, mostra as estratégias de acessibilidade no Museu Ciência e Vida, especialmente visando o público surdo, é desenvolvido em parceria com o projeto Surdos-UFRJ, e será detalhada pelos autores Vivian M. Rumjanek, Carolina de Assis, Simone Pinto, Aline S. Martins, Kaique S. Pinto, Nuccia N. T. De Cicco, Danilo S. Soares, Alexandre G. Silva, Fabiola Candido Gomes, Deleon Baptista Ferreira, Diego Soares e Monica Santos Dahmouche (11, 10h50, sala 308 CDHS);
  • “A placa micro:bit como ferramenta de divulgação da ciência e da computação no Museu Ciência e Vida”, com  Aline Martins, Pedro Virgílio, Simone Pinto e Mônica Santos Dahmouche, mostra o uso da placa micro:bit nas atividades de robótica desenvolvidas no museu (12, às 10h50, Tenda da Ciência Virgínia Schall);
  • “Oficinas de construção de kits para ensino de ciências com materiais reaproveitáveis no projeto Praça da Ciência Itinerante/ Fundação CECIERJ”, Célia Santiago, Sonia Camanho e Rosana Gomes vão mostrar como os professores podem usar materiais de baixo custo e reutilizados para o ensino em aulas práticas de ciência com as contruções de kit, tornando as aulas mais motivadoras. (12, às 13h40, salas 304/305/306 CDHS);
  • Na apresentação “Levantamento de gênero dos participantes, estudantes e docentes, da FECTI –Feira de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Rio de Janeiro (2014 – 2022)”, os autores Renata Guimarães Dümpel, Christina Sant’Anna de Castro, Sônia Simões Camanho, Daniele Cabral de Freitas Pinheiro, Vladimir Jearim Peña Suarez e Vera Cascon apresentam os dados da distribuição de gênero presente nos projetos apresentados na feira, considerando os estudantes e professores participantes (12, às 13h40, Pirâmide);
  • “Pega Peixe Lunar: gamificando o conhecimento pesqueiro caiçara” é uma atividade infantil apresentada por Janaina da Silva Seraphim, Kássia de Castro Cordeiro e Carolina de Assis Moreira (12, às 13h40, no Salão de Conferências CDHS;
  • No trabalho “Por uma intimidade com outros saberes: Cineclube CECIERJ, artes e ciência”, Caroline Alciones constrói uma conexão valorizando, para além do modelo científico ocidental, outras formas de conhecimento por meio da relação entre arte e ciência, como espaço para Divulgação Científica, sob a ótica do Cineclube CECIERJ (13, às 10h50, auditório Biomanguinhos);
  • Em “Avaliação do projeto Caravana da Ciência da Fundação CECIERJ no contexto pós-pandemia”, Bruno Oliveira e colaboradores fazem uma avaliação do programa Caravana da Ciência da Fundação Cecierj no período pós-pandêmico com um levantamento acerca do público recebido, os municípios e eventos visitados e de fatores, tais como acessibilidade, mediação, infraestrutura, entre outros (13, às 10h50, salas 304/305/306 CDHS);
  •  “O Museu Ciência e Vida como espaço de formação de mediadores na Baixada Fluminense” trata da formação de mediadores para espaços de ciência com a participação de Ingrid Freitas da Costa, Marcelo Pereira de Moraes, Simone Pinheiro Pinto e Frederico Augusto de Castro Furtado (13, às 13h40, salas 304/305/306 CDHS);
  • “Formas que se transformam” será apresentada por Samara Caetano e a atividade é desenvolvida para normalistas que explora formas e o ensino da matemática detalhada no trabalho (13, às 13h40, Tenda da Ciência Virgínia Schall);
  • Em “Conhecer para preservar: o boto cinza e a Baía de Guanabara”, Ana Karoline Muniz, Aline Martins e Simone Pinto discutem a presença e preservação do boto na Baía Guanabara; a abordagem dos participantes se deu remotamente por conta da pandemia do Covid-19, com auxílio do google forms. A atividade associava elementos do ensino de ciências, educação ambiental, divulgação da ciência e robótica (13, às 13h40, no Salão de Conferências CDHS).