Celebrando uma nova etapa do projeto circular, a programação chega em Duque de Caxias (RJ) com novas instalações, oficinas criativas e performances ao vivo. Em cartaz até o mês de outubro, a mostra democratiza o acesso à informação, arte,
ciência e cultura oceanográfica.
A partir do dia 29 de julho, o Museu Ciência e Vida, em Duque de Caxias (RJ), abre as portas para a estreia da exposição nacional Maré de Mudanças – Década dos Oceanos. Com entrada gratuita, a mostra ocupa o segundo andar do museu, localizado no Jardim 25 de Agosto, promovendo encontros entre arte, ciência e os objetivos da Década dos Oceanos.
Aberta ao público, a exposição recebe visitas e imersões de segunda a sábado, entre 9h e 17h. A “Maré de Mudanças” é uma realização da LB Circular, patrocinada pela Águas do Rio, uma empresa Aegea, com o objetivo de promover a educação ambiental nas cidades em que atua.
Em circulação, a edição no estado do Rio de Janeiro apresenta novas e consagradas instalações artísticas assinadas por Subtu, oficinas criativas do Coletivo Flutua e uma performance ao vivo da VIA, prevista para o dia do lançamento, na terça-feira. Em cartaz até o dia 29 de outubro, a exposição retoma com acesso gratuito ao circuito de visitas guiadas, painéis interativos, videoartes, projeções fotográficas, efeitos sobre tecidos fluidos e intervenções artísticas, com o objetivo de encantar os visitantes e repetir o sucesso da mostra no município de Rio Grande (RS).
Durante o lançamento da exposição, o público poderá participar de rodas de conversa com especialistas e interagir com o acervo imersivo e sensorial, voltado à temática oceânica. As atividades fazem parte da programação oficial do Museu que, em julho, celebra quinze anos de fundação, promovendo o acesso à informação e ao conhecimento científico na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro ao longo de uma década e meia.
“Estamos preparados para uma nova etapa aqui, em Duque de Caxias, após entregarmos um verdadeiro legado de arte, educação e consciência ambiental para milhares de gaúchos, turistas e dezenas de escolas no sul do país. Chegamos ao sudeste com a missão de ampliar esse impacto e atravessar as fronteiras do território brasileiro. O ‘Maré de Mudanças’ têm esse efeito de conectar o grande público, independente da idade, à vastidão dos oceanos, compreendendo sua importância e levando um novo olhar à respeito da importância da Década dos Oceanos”, destaca Liu Berman, diretora da LB Circular e embaixadora do Movimento Reinventando Futuros
Todos os artistas do projeto original permanecem nesta nova etapa da mostra, que segue ampliando seu repertório visual e sensorial em Duque de Caxias. A assinatura cenográfica de Rodrigo Machado, do estúdio Buriti, continua presente, assim como as obras vindas de Rio Grande, já instaladas nos corredores do museu. Entre elas, destaca-se a intervenção ‘Latente’, do artista visual paulista Subtu, com três metros de largura por seis de comprimento, que ocupa o espaço com força e delicadeza. Subtu também assina uma das novidades da edição, ‘Tralha Marinha’ (raia com tecido), e se junta a nomes já conhecidos do público, como o Coletivo Flutua, que retorna
com ‘Entremear’, e Iskor, com a experiência imersiva ‘Mar de Fantasmas’.
Somando-se às experiências já anunciadas, outras videoartes também integram esta etapa carioca da exposição. Arthur Boniconte (Midiadub) apresenta ‘Oceano Artificial’; Gyulyia assina a contundente ‘Maré Morta’; Renata Larroyd traz ‘Linha Divisora’; e VIA retorna com ‘Trama das Coisas’, ‘Ato I’ e uma performance ao vivo na cerimônia de lançamento. Completando o conjunto, o artista Padre apresenta ‘A Cidade e a Água’, aprofundando o diálogo entre arte, cidade e meio ambiente.
Com curadoria de videoartes e projeções assinada por Luis Felipe Martins, direção artística de obras e instalações por Priscila Oliveira e direção geral de Liu Berman, o novo acervo aposta em formatos transmídia para dialogar diretamente com um público diverso, que inclui estudantes, docentes, famílias, instituições e corporações.
Fomentando a educação nas periferias, o ambiente aborda temas como mudanças climáticas, biodiversidade, poluição e regeneração dos
oceanos a partir do olhar sensível das intervenções artísticas, das cartilhas digitais de Educação Oceânica e Circularidade, e da projeção de textos e infográficos.
“Todas as obras que eu vou expor com o ‘Maré de Mudanças’ se deram por um conjunto de muitas experiências de vários anos, e de pequenas referências que vamos adquirindo, seja em uma viagem ou um lugar da natureza (…). No geral, esse conceito que permeia todas as obras, que é a ‘conexão entre todas as coisas’, é um conceito muito da ‘ecologia’ e tem tudo a ver com a ideia do Maré
de Mudanças; de trazer essa conscientização ambiental e essa visão de uma forma artística, lúdica, que as pessoas se encantem com a mensagem”, comenta a artista multidisciplinar VIA, que terá trabalhos expostos na mostra.
Diante de um novo público, a instalação da mostra no Museu Ciência e Vida estabelece um diálogo direto com os moradores da Baixada Fluminense, além de cariocas e turistas de todo o país.
“Considero a exposição Marés de Mudanças de extrema importância para o Museu Ciência e Vida, pois sua temática é atual e dialoga diretamente com as questões ambientais locais. Além disso, trata-se de uma mostra atrativa, que certamente despertará o interesse das escolas para visitação, não apenas por sua expografia envolvente, mas também pelo fato de a temática da educação ambiental ser facilmente trabalhada no contexto da educação básica. Por fim, a exposição articula-se de maneira consistente com o tema da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de 2025, ampliando as possibilidades de ações educativas e de divulgação científica” afirma Mônica Santos Dahmouche docente da Fundação Cecierj – Museu Ciência e Vida/da.
O diretor-executivo da Águas do Rio, Samuel Augusto, reforça o apoio à mostra Maré de Mudanças, destacando o compromisso do grupo Aegea com a preservação ambiental e com o futuro das próximas gerações. “A mostra é uma oportunidade de inspirar reflexão e ação. Por meio da arte e da informação, conseguimos sensibilizar a população sobre a importância do saneamento
básico e do cuidado com os nossos recursos naturais. Apoiar iniciativas como essa é parte da nossa missão de transformar realidades e construir um legado mais sustentável”, afirma.
SERVIÇO
Evento: exposição nacional ‘Maré de Mudanças – Década dos Oceanos’
Data: 29 de julho à 29 de outubro
Horário: de segunda à sábado, entre 9h às 17h.
Local: Museu Ciência e Vida
Endereço: R. Aílton da Costa, S/N – Jardim Vinte e Cinco de Agosto, Duque de Caxias – RJ, 25071-160\
CONFIRA ABAIXO AS INTERVENÇÕES ARTÍSTICAS:
Via
Obra: Ato I, 2025
Descrição: videoarte
Obra: Trama das coisas, 2022
Descrição: linha 100% poliéster, projeção mapeada.
Padre
Obra: A cidade e a água, 2025
Descrição: manipulação de vídeos (VJing).
Gyulyia
Obra: Maré morta, 2025
Descrição: animação 2D & 3D, arte generativa.
Arthur Boniconte (Midiadub)
Obra: Oceano artificial, 2025
Descrição: vídeo digital criado com inteligência artificial (IA).
Renata Larroyd
Obra: Linha divisora, 2025
Descrição: videoarte, imagens em preto e branco.
Subtu
Obra: Latente, 2025
Descrição: ferro e câmaras de pneus reaproveitadas, tecido TNT, sacolas plásticas.
Obra: Tralha Marinha, 2025
Descrição: ferro, lonas, tecidos e roupas reutilizadas.
Coletivo Flutua
Obra: Entremear, 2025
Descrição: sacolas plásticas soldadas com ferro quente, estrutura em madeira com sustentação em cabos de aço, peças metálicas.
Iskor
Obra: Mar de fantasmas, 2025
Descrição: metal, MDF, madeira, tinta acrílica, spray, rede de pesca, resíduos diversos (lata de spray, plástico, tecido).
Sobre o Museu Ciência e Vida
O Museu Ciência e Vida é um empreendimento da Fundação Cecierj, vinculada à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, e está localizado em Duque de Caxias. Em funcionamento desde julho de 2015, mantém um estreito diálogo com a comunidade local. O acesso ao espaço é gratuito.
Com cerca de 5.000 m² distribuídos em quatro pavimentos, o Museu abriga exposições interativas, além de um planetário, auditório, sala de oficinas, entre outros ambientes. O planetário tem capacidade para 64 pessoas e oferece sessões de cúpula imersivas. O auditório comporta até 98 pessoas e conta com cabine de tradução simultânea. No pavimento térreo, há uma sala de oficinas com capacidade para 50 pessoas.
O Museu também conta com um laboratório de inovação, MCV Lab. A acessibilidade é um dos compromissos centrais da instituição: além da acessibilidade arquitetônica, o museu oferece sessões de cúpula adaptadas para o público com deficiência visual, e algumas exposições são acessíveis a pessoas com deficiência visual e/ou auditiva.
O Museu Ciência e Vida desenvolve diversas atividades em parceria com universidades e outras instituições museais, com o objetivo de ampliar o acesso da população à cultura científica e apoiar professores em sua prática pedagógica.
Sobre a concessionária Águas do Rio
A Águas do Rio, concessionária da Aegea, é responsável pelo abastecimento de água e esgotamento sanitário em 27 municípios do estado do Rio de Janeiro, incluindo 124 bairros da capital, atendendo 10 milhões de pessoas.
Durante o período de concessão, iniciado em 1º de novembro de 2021, a companhia realizará o maior investimento em saneamento básico no país, em torno de R$ 39 bilhões, para a universalização dos serviços de água e esgoto, que será alcançada nos primeiros 12 anos, em alinhamento ao novo Marco Regulatório de Saneamento.
Sobre Instituto Aegea
O Instituto Aegea é o braço das iniciativas de impacto socioambiental da Aegea, referência em saneamento no Brasil e que atua com o propósito de movimentar vidas. Com responsabilidade corporativa, promove inclusão e equidade de gênero, dentro e fora da Companhia, estimulando o respeito e a valorização das diferenças.
Para mais informações, entrevistas e pautas sobre o Maré de Mudanças – Década dos Oceanos, entrar em contato pelo telefone 71 98136-5199
(Rodrigo Almeida) e 71 98618-8303 (Jadson Nascimento) Assessoria CRIATIVOS).