O Vestibular Cederj 2020.1 está com duas novidades: o curso de Engenharia Meteorológica e o polo de Mesquita, na Baixada Fluminense. As inscrições para participar do concurso estão abertas até o dia 24 de outubro pelo site cecierj.edu.br, e a taxa de inscrição custa R$ 88. Pela primeira vez, a prova será aplicada em um domingo, dia 24 de novembro.

No novo polo serão oferecidos dois cursos: Administração, pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ – 50 vagas) e Geografia, pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ – 40 vagas).

O presidente da Fundação Cecierj, Gilson Rodrigues, fala sobre a implementação da nova unidade: “O polo de Mesquita surgiu da necessidade de ampliar cada vez mais a oferta de cursos na Baixada. Atualmente, o polo mais concorrido do Cederj é em Nova Iguaçu, e acreditamos que com a chegada do quinto polo nessa região, a população consiga ter um acesso ainda maior à educação pública de qualidade”.

A unidade funcionará no Polo Integrado Tecnológico Engenheiro Pedro Rangel, que fica na Avenida Presidente Costa e Silva, s/nº, em Edson Passos. O telefone para contato é (21) 2697-4963 ou 2697-6132.

Novo curso

De responsabilidade da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), a graduação em Engenharia Meteorológica tem duração prevista de cinco anos, e será oferecida no polo de Macaé na modalidade bimodal (EaD e presencial): as disciplinas do ciclo básico são a distância e as do ciclo profissionalizante são presenciais, nas instalações do Laboratório de Meteorologia (LAMET) da UENF/Campus Macaé. São 50 vagas no total.

Ao se formar, o profissional estará apto não só a entender o que acontece na atmosfera terrestre e a analisar as consequências das mudanças climáticas no dia a dia, a curto e longo prazo, mas também a pensar em soluções e melhorar a qualidade de vida.

“Há uma série de mudanças climáticas em curso e que envolvem várias áreas. A Engenharia Meteorológica é a que vai procurar analisar o fenômeno de maneira global. Caso o mar fique dois graus mais aquecido, o que isso acarretará? Como agir e planejar uma ação a partir desta constatação? Além disso, o especialista vai pesquisar as consequências das mudanças climáticas não só no presente, mas em uma perspectiva de futuro”, explica a Profª Maria Gertrudes Justi, chefe do LAMET.

Maria Gertrudes também explica a diferença entre o engenheiro meteorológico e o meteorologista, que se dedica a fazer pesquisas e previsão do tempo: “O engenheiro vai trabalhar em cima dos dados estatísticos, numa tentativa de entender as variações para pensar em alternativas para gerir a situação. Por isso, é importante colocar no mercado profissionais capacitados para pensar em possibilidades de energias renováveis”.

Sobre mercado de trabalho, a Profª lembra que até pouco tempo atrás as instituições públicas eram as únicas empregadoras, mas que diante da necessidade de entender as mudanças climáticas, mais empresas estão buscando esse tipo de profissional.