O Planetário do Museu Ciência e Vida vai reabrir para o público nesta terça-feira (29/11) e com novidades. O equipamento digital para simular o céu foi trocado e todas as sessões são apresentadas por um planetarista, que fica o tempo inteiro controlando a projeção enquanto interage com os visitantes. O Museu Ciência e Vida é administrado pela Fundação Cecierj, vinculada da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, e está localizado na Rua Ailton da Costa, s/nº, Jardim Vinte e Cinco de Agosto, Duque de Caxias. A entrada é gratuita.

Com a terceira maior cúpula do estado, o público poderá ver novamente de perto estrelas, planetas e outros objetos do céu, além de dar uma olhada no céu do futuro e do passado. As temáticas apresentadas variam e podem incluir: identificação do céu noturno, sazonalidade do céu, constelações e suas mitologias e planetas. Cada sessão tem duração aproximada de 40 minutos.

“É com enorme alegria que voltaremos a receber o público nesse espaço tão importante do Museu Ciência e Vida, que é o planetário. O museu vem, ao longo de 12 anos de sua inauguração, contribuindo para a popularização da ciência e aproximando a população fluminense de um local de produção do conhecimento e de realizações de iniciativas, como conversas com cientistas de destaque em suas áreas, hackatons e oficinas, além das exposições”, comentou o presidente da Fundação Cecierj, Rogerio Pires.

Depois de dois anos fechado, agora, com nova equipe de mediadores e o projetor digital, o Planetário está pronto para ver a sala novamente cheia. O agendamento para as sessões de terça a sexta-feira, às 10h15 e 14h40, deve ser feito pelos telefones 2334-1567 ou 2334-1574. Já a sessão aberta (sem agendamento) acontece toda terça-feira, às 12h30, com distribuição de senha a partir das 12h. O espaço tem capacidade para 65 lugares.

“Voltar a receber público é emocionante. Ver o planetário cheio de novo é um triunfo da popularização da ciência na Baixada Fluminense. Somos a terceira maior cúpula fixa do estado, localizada numa região em que o planetário mais próximo fica há mais de vinte quilômetros de distância e não atende ao público espontâneo. Em um mundo que está perdendo seu acesso ao céu por conta da poluição, planetários são um dos poucos caminhos de mostrá-lo à população. E isso é o que continuaremos a fazer agora”, destacou Carolina de Assis, astrônoma do Museu Ciência e Vida.