Passados quatro meses de isolamento social, as instituições públicas e privadas de ensino ainda estão avaliando quando e de que maneira será o retorno das atividades presenciais. Muitas, inclusive, já vem utilizando mecanismos de mediação tecnológica para dar continuidade ao aprendizado. O que vemos, especialmente para os cursos de graduação, é que parte da carga horária será on-line ainda por um tempo. Por isso, a Fundação Cecierj preparou uma série de recursos para auxiliar os professores. O projeto “Contribuições Cecierj para o Ensino Remoto” conta com cursos on-line e gratuitos, um portal com informações complementares e uma cartilha com dicas para os docentes do Ensino Superior e da Educação Básica.

Para acessar a cartilha, clique aqui.

O projeto “Contribuições Cecierj para o Ensino Remoto” reuniu a equipe das Diretorias de Extensão e de Material Didático que elaboraram o conteúdo em diferentes formatos e níveis de aprofundamento permitindo que mais professores acessassem o material. A cartilha, por exemplo, mostra como os docentes podem aproveitar os mecanismos de mediação tecnológica em suas aulas, quais os instrumentos mais adequados de avaliação para este momento e estratégias para ter uma participação ativa do estudante durante esse processo.

“A ideia de produzir um material de primeiros passos no ensino remoto foi pensado junto com a Extensão. A cartilha e os vídeos ajudam na divulgação dos cursos, além de iniciar o debate sobre o tema e estabelecer um vínculo com os professores antes mesmo da inscrição. Tudo que está na cartilha e nos vídeos foi pensado de acordo com a ementa de cada curso e, assim, podemos utilizar tanto na divulgação quanto em recortes específicos de cada um. Entendemos isso como um diferencial em relação às demais ofertas que existem no mercado”, explica Ulisses Cunha, diretor de Material Didático da Fundação Cecierj.

Para fazer a inscrição nos cursos, clique aqui.

A equipe de Design Instrucional da Diretoria de Material Didático percebeu que os professores estavam com dúvidas sobre a transposição das aulas presenciais para uma modalidade remota. A ideia da cartilha veio então para adiantar o debate junto aos docentes enquanto os cursos são produzidos. “Por isso, pensamos em uma forma de ‘adiantar o assunto’ e avisá-los que estamos aqui, que somos parceiros e queremos disponibilizar nossa expertise para contribuir também. A partir daí, fomos mapeando as principais questões que temos observado e os pedidos que temos recebido por parte dos professores do Consórcio Cederj. O interessante foi perceber, quando nos reunimos com a Extensão, como os conteúdos eram consonantes ao que será oferecido nos cursos”, comenta Diana Castellani, diretora do Design Instrucional, que completa:

“Pensamos que, com essa iniciativa de produzir a cartilha e a playlist de primeiros passos para o ensino remoto, poderíamos divulgar nossos cursos. Hoje em dia, as pessoas navegam por diversas mídias, então, se elas vissem a cartilha ou os vídeos no site, no instagram, no youtube ou até mesmo no whatsapp, seriam direcionadas para página dos cursos, da Extensão”.

Ter o conteúdo em diferentes formatos e níveis de aprofundamento permite que mais professores acessem o material. “Alguns vão querer fazer o curso e outros, por inúmeras razões, querem coisas mais rápidas ou já estão, inclusive, trabalhando na adaptação de suas aulas. Ter um conteúdo mais curto, por exemplo, que aponte para outras direções, desperta o interesse para esse mundo de possibilidades e passem a conhecer tantas ferramentas. A nossa principal sugestão é que eles proponham e testem com os alunos, mantenham o diálogo aberto e conversem uns com os outros”, analisa Bruna Werneck, que preparou o conteúdo da cartilha ao lado de Núbia Roma, responsável pela diagramação, e Mariana Caser, que fez a revisão.

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